A reforma do Ensino Médio começa a entrar na rotina das escolas. Os alunos do estado de São Paulo serão os primeiros a serem afetados pela mudança. As alterações exigem um novo material didático, que auxilie na aprendizagem dos itinerários formativos. A homologação do currículo foi anunciada no dia 3 de agosto, mas colégios particulares já vinham se adaptando às modificações.
O novo currículo paulista reunirá 12 opções de itinerários formativos. Os alunos terão autonomia para escolher quais desses cursos pretendem fazer ao longo do Ensino Médio. As escolas, por outro lado, precisam estar preparadas para oferecer as atividades. A proposta é que a reforma curricular seja implementada gradualmente no estado.
As mudanças incentivam inovações, tanto por parte dos estudantes quanto das escolas, com disciplinas eletivas como educação financeira, empreendedorismo e teatro. Embora a lei com a reforma seja federal, cada estado vai aprovar seu próprio currículo. As regras nacionais preveem também uma ampliação do tempo de aula, que passa para mil horas por ano.
As escolas públicas e privadas de São Paulo terão até 2022 para estabelecer essa carga horária. O anúncio no estado foi o primeiro, mas os demais governos estaduais devem divulgar as mudanças no Ensino Médio em breve. As modificações precisam estar alinhadas com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), também aprovada pela União.
Mudanças na educação com a BNCC
Com as alterações, cada área do conhecimento terá que desenvolver competências específicas. Essas capacidades podem ser incentivadas por meio dos itinerários formativos, que possibilitam uma maior autonomia para os estudantes na hora de planejar o ano letivo. O documento que norteia a reforma está disponível na internet e dá orientações importantes para as escolas.
Um exemplo disso é o empreendedorismo. Para o Ensino Médio, o tema aparece como uma das habilidades a serem desenvolvidas pelas competências específicas de número 5, enumeradas na BNCC. Em diversas passagens, o texto sobre o Ensino Fundamental também cita a necessidade de os alunos serem apresentados ao assunto em sala de aula.
É necessário criar metodologias e materiais para apoiar as escolas nesse desafio. Parceira da Essia, a Editora Empreende, que reúne publicações nas áreas de negócios, administração e desenvolvimento pessoal e profissional, já adaptou os conteúdos para a Educação Básica. Os livros promovem a mentalidade empreendedora nos estudantes, fundamental para a vida adulta e o mercado de trabalho.
O acesso a conteúdos direcionados, em versão digital, para os itinerários formativos do Novo Ensino Médio pode colaborar para a adaptação das escolas às diretrizes da BNCC. Porque, além da necessidade de haver material didático específico para atender às novas exigências, é importante conseguir criar uma sequência didática que se adeque a rotina de professores e estudantes em sala de aula.
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