O uso de material didático digital na Educação Básica oferece vantagens para as escolas, como a opção de adequá-lo ao próprio projeto pedagógico. A customização do conteúdo permite que seja aproveitado ao máximo o potencial dos títulos já adotados, além de apresentar outras possibilidades para aumentar a eficiência das aulas.
Professores que utilizam a Essia e exploram todas essas alternativas enumeraram alguns dos benefícios da customização para o processo de aprendizagem. Os educadores são os profissionais que mais tiram proveito das alterações que a plataforma possibilita, uma vez que lidam diretamente com os alunos no dia a dia em sala de aula.
As mudanças são realizadas a partir das próprias necessidades. As escolas que adotam a plataforma digital dispõem de ferramentas que proporcionam mais opções na hora do planejamento das aulas e do ano letivo como um todo. Por isso, é importante compartilhar as experiências dos professores e as suas boas práticas de ensino.
Lista de vantagens oferecidas pela customização
- Criar sequências didáticas sob medida: A plataforma torna possível estabelecer a própria ordem para apresentar os capítulos, sem ficar preso a nenhum encadeamento prévio.
- Explorar o potencial de cada volume: É possível tirar conteúdos que não estão previstos ou incluir assuntos de outras séries. Com isso, os alunos podem se concentrar nos temas indicados pela programação para o ano letivo.
- Transição para a BNCC: Embora os livros já estejam adaptados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a flexibilidade do material didático digital facilita que não haja rupturas na transição.
- Complementar aulas com conteúdo próprio: A customização possibilita que a edição adotada pela escola seja complementada com conteúdo elaborado pelo professor.
Sequências didáticas
Eduardo Gruzmán trabalha no sétimo ano da Escola Parque do Rio de Janeiro, que é parceira da Essia. O professor de Ciências explica como a plataforma para material didático digital torna possível fazer uma programação mais minuciosa do ano letivo, criando uma sequência didática em conformidade com a proposta pensada para aquela série.
“Selecionei os capítulos do livro do sétimo ano referentes somente aos conteúdos que eu trabalho com os meus alunos. Então, pude excluir alguns capítulo. E também trouxe para complementar uma unidade do oitavo ano e outra do nono. Isso complementa as informações sobre os temas tratados pelos capítulos”, afirma.
Se facilita o planejamento das etapas do ensino por parte dos educadores, a customização também permite o aproveitamento das alternativas oferecidas pelo volume adotado. Giovani Piva é professor de Biologia do primeiro e terceiro anos do Notre Dame Maria Auxiliadora, em Porto Alegre, que é também é parceira da Essia, detalha como isso acontece na prática.
“A gente recebia alguma reclamação pela não utilização de algumas partes ou então a gente se forçava a usar aquela sequência do livro. A recomendação que eu dava era: ‘Guarda o livro que na terceira série a gente vai usar’. Mas tendo a possibilidade de organizar o material conforme a nossa demanda, eu já fiz modificações”, conta.
Explorar todo o potencial
As considerações das famílias sobre o fato de não terem sido trabalhados todos os capítulos foram, de certa maneira, atendidas. Em vez de o ensino se adaptar ao conteúdo — o que exige que todo o programa para o ano letivo seja revisto —, foi o material didático que se adequou à abordagem do colégio. E a comunidade escolar foi quem ganhou.
A flexibilidade que a plataforma digital incentiva a discussão para a implementação das diretrizes da BNCC. Embora o documento tenha sido publicado em âmbito federal, todos os estados brasileiros ainda anunciarão de que forma essas mudanças no Ensino Médio vão ser aplicadas na rotina escolar.
“Passei [o tema da] Ecologia para o Terceiro Ano, que é quando trabalhamos [o assunto] aqui e os alunos têm todo o conhecimento da Biologia. Não se perdem mais no vocabulário, conhecem as forças que vão atuar no equilíbrio ecológico. Também porque coincide com o trabalho de Geografia. Essa é uma das orientações da BNCC”, explica Giovani.
Transição para a BNCC
A reforma no Ensino Médio apresenta a necessidade de as disciplinas se esforçarem para construir maiores diálogos entre si, com abordagens transdisciplinares. Além de se aproximar dos temas geográficos, a aprendizagem sobre Ecologia na escola, que também é parceria da Essia, também se relaciona com a Química nessa proposta de integração.
Por outro lado, a customização permite que sejam incorporados conteúdos produzidos pelos professores. Questões, textos e outros objetos educativos podem ser inseridos na plataforma para tornar a experiência da aprendizagem mais interativa e lúdica. Isso possibilita que o esforço para conceber essas atividades suplementares não se perca.
Conteúdo próprio
“Existem possibilidades bem grandes para fazermos inserções. No nosso colégio, principalmente no período de pandemia, a gente insere muito material extra”,
indica Giovani Piva. O regime de isolamento social fez com que as escolas se organizassem para oferecer aos estudantes atividades de ensino remoto.
Mesmo com a crise do coronavírus, o tempo dedicado aos exercícios não precisa ser cansativo: a plataforma facilita que os professores acrescentem conteúdos sem deixar de lado a interatividade. “O livro digital traz essa vantagem de possibilitar que o aluno, durante a leitura, tenha acesso direto a vídeos ou animações”, destaca Eduardo Gruzmán.
Queremos saber como a sua escola tem utilizado o ambiente virtual e, especificamente, a customização para incentivar o ensino. Deixe seu comentário com as suas vivências, no dia a dia do processo de aprendizagem, que podem colaborar para a rotina de estudantes e de outros profissionais da educação. Curta e compartilhe o Blog da Essia!
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