A educação tem muito a ganhar com as inovações tecnológicas. Se em outras áreas da vida social a criação de ambientes virtuais aumentou a qualidade dos serviços prestados, o processo de aprendizagem pode ser potencializado com as escolas digitais. Principalmente no Ensino Médio.
Plataformas e ferramentas tecnológicas permitiram intensas transformações em diversas áreas da economia nos últimos anos. Dos transportes às entregas de restaurantes, os clientes passaram a conviver com mais alternativas na hora de fazer as suas escolhas.
As escolas também têm buscado em soluções digitais para tornar as interações das turmas com os professores e com o conteúdo didático mais ricas. Equipes pedagógicas que trabalham nos segmentos da Educação Básica apresentam muitos esforços nesse sentido nos últimos anos.
Quem convive com as turmas do Ensino Médio entende que os alunos que cursam alguma das três séries desse segmento são os mais preparados para se aprofundarem na tecnologia. Leia este artigo e saiba por que transformar a sua instituição de ensino em uma escola digital!
A realidade das escolas já é atravessada por soluções tecnológicas. Mesmo quando o corpo docente não fomenta um uso mais sistemático de inovações, dispositivos ou aplicativos fazem parte da rotina pedagógica. Os educadores utilizam essas alternativas para planejar as aulas, por exemplo.
Muitas instituições de ensino já têm um departamento de tecnologia educacional, responsável por implementar de maneira mais organizada essas transformações. Outros colégios apostam nas iniciativas dos professores para inserir soluções digitais no dia a dia em sala de aula.
Em qualquer um dos cenários, os educadores precisam conhecer as opções disponíveis atualmente. Trata-se de um campo que se atualiza com muita intensidade. A cada momento, surgem alternativas que podem ser mais atrativas para os alunos e mais interessantes para a comunidade escolar.
Para quem não trabalha diretamente com ensino, pode parecer que existe uma oposição entre um processo de aprendizagem de qualidade e o uso de inovações na sala de aula. Existe a impressão de que novos dispositivos ou ferramentas são capazes de distrair as turmas.
Boas ferramentas, pelo contrário, tornam possível cativar as turmas. A interatividade descortina novos horizontes para as atividades didáticas que os professores levam a cabo ao tratar até dos conteúdos mais complexos com os estudantes. É preciso levar todas essas possibilidades em conta.
Se for bem utilizada, a tecnologia permite que as fronteiras do conhecimento sejam exploradas. É possível que isso ocorra em todas as fases do desenvolvimento, desde que respeitadas as características da infância, da adolescência e da vida adulta de maneira mais abrangente.
No Ensino Médio, os estudantes já desenvolveram maturidade para lidar com as alternativas apresentadas pela equipe pedagógica. Depois das atividades da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, o ideal é que as turmas estejam preparadas para exercer uma maior autonomia.
O protagonismo estudantil deve ser ainda mais evidente no último segmento da Educação Básica e a tecnologia pode auxiliar nessa tarefa. A despeito de ter sido muito debatido, um conjunto de mudanças recentes para o Ensino Médio pode facilitar a implementação de soluções digitais.
Confira abaixo três alterações importantes e entenda como isso tem impacto na realidade escolar!
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento que, pela primeira vez, estabelece parâmetros mínimos para o ensino no país inteiro. Perante a desigualdade regional e as particularidades de cada estado, o texto anuncia uma mudança e tanto.
A intenção é conectar as aulas da Educação Básica à realidade. O objetivo é também fazer com que os estudantes estejam preparados para o mercado de trabalho e para a vida de uma maneira geral. Uma relação harmônica com a tecnologia no ambiente escolar é um passo importante para isso.
Dentro do conjunto de transformações chamado Novo Ensino Médio estão por exemplo a oferta de itinerários informativos para os estudantes, mudanças de abordagem para as disciplinas básicas, expansão da carga horária e a maior proximidade com a vida profissional.
A criação de itinerários formativos, proposta pelo Novo Ensino Médio, possibilita que as escolas explorem alternativas como as trilhas de aprendizagem. Soluções digitais, a exemplo das plataformas digitais para conteúdo didático, ajudam nessa tarefa.
Os anos letivos durante a pandemia de coronavírus induziram as instituições de ensino a adotar estratégias para estimular o processo de aprendizagem de crianças e adolescentes apesar da distância. A comunidade escolar se desdobrou para enfrentar esse desafio.
O ensino híbrido, que combina atividades presenciais e a modalidade remota, representa esse esforço para manter exercícios didáticos em tempos de tantas restrições. Foram os ambientes virtuais que tornaram possíveis as aulas nesse período.
Já não existe uma dissociação tão nítida entre os mundos real e virtual. As relações sociais são mediadas pela tecnologia, mas a vocação dos profissionais da educação não perdeu importância. Pelo contrário, os professores devem fazer a curadoria dos recursos que serão usados pelas turmas.
A inovação tem sido a principal tendência das escolas com os melhores desempenhos. E isso não se restringe à realidade brasileira: internacionalmente, muitas instituições de ensino investem em novas formas de estimular o processo de aprendizagem.
Se forem respeitadas as particularidades regionais e outras características que não podem ser ignoradas, essas iniciativas podem ser adaptadas para as realidades de outras escolas. Nesse cenário, as soluções digitais também podem colaborar.
Escolas digitais apresentam muitos benefícios aos alunos. Embora exijam que o corpo docente se mantenha atento para o surgimento de inovações tecnológicas, fazem com que os alunos aprendam mais. O Ensino Médio é um segmento que pode explorar todas essas alternativas.
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