Educação Básica: o que é e como a tecnologia contribui para essa fase da formação?

agosto 19, 2021 | Publicado por undefined.

 

O desenvolvimento dos alunos tem várias fases e os educadores precisam conhecer as diferenças entre as etapas do processo de aprendizagem. Nessa longa trajetória — que, vale lembrar, não termina no período escolar —, a Educação Básica é fundamental para crianças e adolescentes.


Ao longo desse ciclo, os alunos se deparam com segmentos menores. No interior dessas etapas mais curtas, existem séries, que as turmas cursam ao longo dos anos letivos. A divisão do tempo tem o objetivo de organizar as disciplinas e os conteúdos e facilitar a compreensão dos estudantes.


É importante que os demais atores da comunidade escolar entendam a complexidade desse período e como as atividades propostas na Educação Básica condicionam as possibilidades com que os alunos convivem. Quando todos compreendem tamanha importância, o conhecimento tende a fluir bem.    


O desafio é grande. A tecnologia pode auxiliar o quadro de profissionais a superar os obstáculos e proporcionar aulas mais completas, que explorem ao máximo o potencial na infância e na adolescência. Pode ainda facilitar o acompanhamento do corpo discente.


O caráter indispensável desse ciclo de aprendizagem fica evidente logo na denominação: Educação Básica. As habilidades que são estimuladas nos segmentos que o compõem são essenciais para a fase adulta, do mercado de trabalho à vida pessoal com as soft skills.


O Blog da Essia reuniu neste artigo os principais pontos do ciclo para contribuir com a trajetória dos estudantes. São informações que podem ajudar profissionais da educação, familiares e toda a comunidade escolar. Tire as suas dúvidas sobre esses conhecimentos e boa leitura!

O que é Educação Básica?


A Educação Básica é o primeiro momento da formação. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), é logo sucedido pelo Ensino Superior. O documento divide o processo de aprendizagem em vida escolar e trajetória universitária, mas estabelece o percurso que os alunos devem seguir.  


Com essa legislação, que entrou em vigor ainda na década de 1990, passou a haver uma estruturação por etapas e modalidades de ensino. Foram reunidos a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Esse é apenas um dos paradigmas estabelecidos pela LDB. 


A LDB deixa claro também que a educação escolar deve estar vinculada ao mundo do trabalho e à prática social. As diretrizes ali presentes estabeleceram parâmetros e constituíram o principal documento no Brasil para a área até a chegada da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


A BNCC aponta, pela primeira vez, indicações com abrangência nacional. A LDB e a base não são textos opostos — as suas propostas são complementares e é imprescindível que os educadores conheçam o horizonte que ambas descortinam para os profissionais que atuam com os alunos. 


Etapas da Educação Básica


A Educação Básica não é um bloco homogêneo. Se existem habilidades mínimas que devem ser incentivadas durante todo esse ciclo de aprendizagem, cada fase tem particularidades que não podem ser ignoradas pelo corpo docente ou pelos gestores das instituições de ensino. 


Por exemplo: na infância o nível de maturidade dos estudantes exige que o acompanhamento seja mais próximo. Na adolescência, é importante incentivar a responsabilidade e a autonomia para que as turmas compreendam a necessidade das atividades que são apresentadas em aula.


Por isso, há subdivisões. Leia abaixo quais são as etapas que os alunos precisam atravessar para concluir a Educação Básica!

Educação Infantil


A Educação Infantil é o contato inicial dos alunos com o ambiente escolar. Essas séries, portanto, convivem com os desafios da primeira infância e precisam estimular habilidades das crianças — a visão da creche como um lugar em que as turmas apenas passam o tempo está ultrapassada. 

Ensino Fundamental


Embora também trabalhe com a infância, o  Ensino Fundamental é uma fase em que os estudantes já estão um pouco mais maduros. A pré-adolescência e a adolescência também são focos dos trabalhos dessa etapa, que é dividida em dois diferentes segmentos.  


Ensino Médio


O Ensino Médio é a última fase da Educação Básica. Ao longo dos seus anos, os adolescentes têm acesso a mais conteúdos. Ali, as escolas devem fomentar a independência dos alunos. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal prova para avaliar o aprendizado nesse período. 


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O papel da União quanto à Educação Básica


O papel da União quanto à Educação Básica é estabelecer parâmetros mínimos para a formação dos currículos, para a avaliação dos alunos e, em última análise, sustentar o funcionamento da rede pública no país. As funções do governo federal são muito abrangentes.


O poder público municipal fica responsável pela Educação Infantil e pelo primeiro segmento do Ensino Fundamental. Sob a responsabilidade do governo estadual está o segundo segmento do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Obviamente, em paralelo, há também a rede privada.


Acima de todas essas esferas está o Ministério da Educação. Para auxiliar o funcionamento das instituições de ensino, há uma série de políticas federais. Conheça algumas dessas ações e compreenda o impacto das medidas no dia a dia da educação no país.   


Fundeb e o financiamento da dessa fase da formação


O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é o repasse da União destinado à manutenção das escolas públicas do Brasil. Essa política pública é a principal fonte de recursos para o setor no Brasil. 


Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador de qualidade desse ciclo de aprendizagem. Seu cálculo leva em consideração os dados sobre aprovação do Censo Escolar e as médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).


Plataforma Capes de Educação Básica


A Plataforma Capes de Educação Básica é a base de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) voltada para esse ciclo de aprendizagem. No portal, estão reunidas as informações de educadores, gestores e pesquisadores que atuam na Educação Básica.


Tecnologias digitais na Educação Básica


Tanto as instituições públicas quanto as particulares têm buscado soluções digitais para apresentar as melhores ferramentas e aproveitar ao máximo o potencial dos estudantes. É evidente que as redes municipais, estaduais, federal e privada têm velocidades diferentes para essa implementação.


O desafio para manter a Educação Básica conectada à realidade dos alunos é a principal motivação para essa procura por tecnologias educacionais. As novas gerações estão habituadas com os dispositivos móveis, principalmente por conta da expansão da banda larga no Brasil.


Não se trata de abandonar a pedagogia, com as suas abordagens e especificidades, em detrimento de aplicativos ou aparelhos. Pelo contrário, o intuito é utilizar as interações em ambientes virtuais para explorar a didática dos educadores e aproveitar a relação com as turmas.


Mudanças recentes fizeram com que as escolas tivessem que se adaptar à interatividade. A pandemia do coronavírus, por exemplo, restringiu a circulação das pessoas e impediu que o encontro no ambiente escolar ocorresse. Com isso, foi necessário implementar o ensino remoto.  


Desafios do ensino remoto na Educação Básica


Diferentemente do que ocorre no Ensino Superior, na Educação Básica o relacionamento das escolas com os alunos é mais próximo. Como os estudantes não alcançaram ainda a maioridade, é compartilhada com os familiares a responsabilidade com a formação na infância e na adolescência.


Por isso, o ensino remoto foi mais complexo. Os desafios na Educação Básica não se limitaram ao conteúdo ou às atividades de cada disciplina, mas se estenderam aos dilemas a respeito do futuro dos alunos com um cenário social, político e cultural tão incerto.


Mesmo com o abrandamento das medidas restritivas, a situação não se tornou tão simples. A modalidade híbrida, que conjuga atividades presenciais e interações em ambientes virtuais, traz mais dificuldades para a comunidade escolar.  As consequências da pandemia ainda não são calculáveis. 


Para lidar com tantos obstáculos, a boa utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) é essencial. Quando os gestores oferecem ao corpo docente mais instrumentos para lidar com esse período de transição, a adaptação tende a ser menos dolorosa. A tecnologia se torna uma aliada.


A Educação Básica precisa ser priorizada pela sociedade para que o conhecimento seja universalizado. Sem perder isso de vista, os esforços nas esferas pública e privada têm a intenção de tornar cada vez mais efetivo o processo de aprendizagem na infância e na adolescência.


Atividades interdisciplinares na Educação Básica 


As atividades interdisciplinares são apontadas pela BNCC como um meio para que a Educação Básica consiga escapar de um ensino mais conteudista e incentivar a integração entre diferentes campos de conhecimento. A tecnologia pode colaborar com essa proposta.


Cada escola tem suas peculiaridades. As variáveis geográficas, sociais e culturais tornam essas especificidades essenciais para o processo de aprendizagem. Para entender quais soluções poderão contribuir para a interdisciplinaridade, é preciso conhecer as alternativas que estão disponíveis hoje. 


O Blog da Essia preparou um artigo para ajudar professores, gestores e os demais funcionários da instituição de ensino na tarefa de planejar seus exercícios e o trabalho com os diferentes assuntos. Clique aqui e saiba mais acerca dessas atividades!