Embora as nomenclaturas sejam parecidas, existem muitas diferenças entre os papéis exercidos por professores e alunos. Nas dinâmicas dentro das escolas, a criação de uma atmosfera de cooperação é o primeiro passo para que o desenvolvimento dos estudantes seja alcançado.

São muitos os casos de pessoas que confundem esses dois termos e desconhecem as atribuições do corpo docente e do corpo discente. Esse problema, contudo, não deve ser minimizado porque pode ter desdobramentos desagradáveis para o dia a dia dos profissionais de ensino.

Compreender as funções que devem ser desempenhadas e as responsabilidades com que cada agente precisa conviver é fundamental para o bom funcionamento das instituições de ensino, principalmente para aquelas que trabalham com os segmentos da Educação Básica.

Por isso, o Blog da Essia reuniu dicas sobre o que diferencia o corpo docente do corpo discente. A ideia é tirar as dúvidas dos profissionais que se dedicam à formação de crianças e adolescentes sobre esse assunto neste artigo. Boa leitura!

O que é corpo docente?

O corpo docente é o quadro de funcionários composto pelos educadores de uma instituição de ensino. Esses profissionais têm formação especializada no processo de aprendizagem e, no caso dos segmentos da Educação Básica, no desenvolvimento da infância e da adolescência também.

Por conta desse conhecimento, são os atores mais capacitados da comunidade escolar para propor atividades que estimulem as habilidades das crianças e dos adolescentes. Paralelamente, são os mais preparados para identificar as dificuldades dos estudantes.

O conhecimento para lidar com as turmas, apresentar abordagens diferentes para os conteúdos e cumprir todo o planejamento previsto no currículo da escola é do corpo docente. Mas as suas atribuições não param por aí: por conviverem com estudantes, a atenção deve ser redobrada.

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O que é corpo discente?

O corpo docente é justamente o conjunto formado por esses alunos de uma instituição de ensino. Vale lembrar que essas denominações servem para toda a educação. Em outras palavras: cursos livres ou de idioma, de graduação ou pós-graduação também utilizam esses dois termos.

Especialistas apontam que o protagonismo no processo de aprendizagem deve ser dos estudantes. Não é mais possível entender as interações com os professores como simples transmissão de conhecimento: a postura discente precisa ser ativa e altiva.

Por isso, o corpo docente deve se manter atento com o intuito de despertar o interesse dos alunos. Se os estudantes precisam ocupar a posição central para que seja alcançado o desenvolvimento, os professores devem entender como incentivar que esses atores sejam os protagonistas do processo.

De que maneira o corpo docente e o corpo discente se complementam?

Simplesmente não existe educação sem os corpos docente e discente. Os elos que compõem a relação entre esses dois lados do processo de aprendizagem precisam ser cultivados com carinho por ambos, assim como pelos demais agentes que participam desse desafio.

Outros participantes do desenvolvimento dos estudantes, como os responsáveis, também são essenciais para que os objetivos sejam alcançados com o ensino. A tarefa é ainda mais complexa quando envolve duas fases da vida tão delicadas quanto a infância e a adolescência.

A Educação Básica é primordial para o avanço das sociedades por esse motivo. Somente a cooperação entre alunos e educadores é capaz de superar os obstáculos e desenvolver, entre crianças e adolescentes, habilidades socioemocionais e relacionadas às disciplinas.

Qual é a importância de ter alunos e professores motivados?

A motivação é o principal motor para que essa atmosfera de colaboração seja conquistada e mantida no ambiente escolar. Devido ao complexo cotidiano da educação — composto por diversos e desafiadores compromissos —, essa não é uma tarefa tão simples para a escola.

Os interesses e inclinações pessoais de alunos e professores muitas vezes não coincidem. No entanto, o objetivo final de todos inseridos na instituição de ensino deve ser o mesmo: desenvolver as capacidades dos estudantes por meio do processo de aprendizagem.

Leia abaixo dicas para manter os corpos docente e discente motivados!

Ambiente escolar mais dinâmico

A instituição de ensino precisa ser vista por toda a comunidade escolar como um ambiente dinâmico. A rotina precisa suscitar a criatividade dentro de sala de aula. Como o objetivo é manter o clima propício à inventividade, os gestores também precisam fazer opções inovadoras.

Melhora do aprendizado

Notar os resultados de tanto empenho é gratificante. Quando o corpo docente percebe os efeitos de seus esforços, o estímulo com o processo de aprendizagem é maior. Algo parecido acontece com o corpo discente, que se dedica mais às atividades quando percebe que assimila os conteúdos.

Ganho de produtividade

Em todos os ramos do mercado de trabalho, os profissionais ficam mais satisfeitos no momento em que se dão conta de que têm produzido mais. Nas escolas, o corpo docente também se sente mais aliviado ao notar que a programação está sendo seguida sem sobressaltos. 

Parceria entre alunos e professores

Este item é o último da relação, mas não é menos importante. A convivência dos professores com as turmas não deve ser marcada por antagonismos. Mesmo que haja desentendimentos, é preciso priorizar o processo de aprendizagem e se esforçar para preservar esse bom relacionamento.

Os corpos docente e discente são os principais atores do processo de aprendizagem e devem manter um bom relacionamento para que o conhecimento floresça. As escolas e os responsáveis precisam acompanhar essas interações e ajudá-los para que o convívio seja bem-sucedido.

Qual é o papel dos professores na saúde mental dos alunos? 

A percepção dos educadores é fundamental para que a saúde mental dos estudantes seja preservada. O olhar dos professores ajuda a identificar problemas e facilita a articulação entre os responsáveis e os profissionais da área médica. A ajuda especializada é imprescindível.

Clique aqui e leia o artigo do Blog da Essia sobre saúde mental na Educação Básica!