A educação atravessa um momento marcado por grandes transformações. Com tantos desafios e oportunidades que surgem nessa nova conjuntura, é mais do que nunca necessário redobrar a atenção com o planejamento escolar.
Além do surgimento de novas tecnologias — que revolucionam a dinâmicas entre professores e alunos durante as aulas e o processo de aprendizagem como um todo —, a modalidade híbrida de ensino também precisou entrar no dia a dia da comunidade escolar.
Com a pandemia do coronavírus e as incertezas com relação ao ano letivo, a aposta em uma rotina que possa mesclar atividades remotas e presenciais é uma boa alternativa para os gestores. Mas se inovações tecnológicas e ensino híbrido andarem juntos, a chance de sucesso é ainda maior.
É preciso, portanto, pensar estratégias para coordenar esses dois fatores no ano letivo de 2021. O esforço para programar as próximas atitudes a serem tomadas não é algo inédito: o planejamento escolar faz parte do cotidiano das instituições de ensino.
Então continue lendo este conteúdo e confira 7 dicas para planejar de maneira bem-sucedida todas as ações para 2021 com foco na Educação Básica!
Planejamento escolar é a programação desenvolvida por gestores e pela equipe pedagógica para preparar as atividades que serão executadas na instituição de ensino. Trata-se de um esforço coletivo, que precisa da participação de professores, coordenadores e administradores.
O plano precisa ser desenvolvido periodicamente e levar em conta as situações com que a comunidade escolar pode se deparar no futuro. Os alunos e os responsáveis também precisam tomar conhecimento do planejamento que foi elaborado pela escola e se engajar nessa proposta.
Para basear as suas decisões, o primeiro passo é observar o calendário que vai ser cumprido. Ali estão presentes os primeiros indícios de obstáculos ou de momentos que podem ser aproveitados de maneiras que não são habituais.
A etapa seguinte é conhecer cada tipo de planejamento envolvido na programação de um ano letivo. Apesar de todos estarem muito relacionados, há pelo menos quatro pontos diferentes que precisam ser levados em conta durante esse processo.
O propósito de planejar os movimentos da escola é sempre o mesmo: estabelecer as melhores condições possíveis para o processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. No entanto, a programação se divide em tipos diferentes.
Então saiba mais sobre isso abaixo!
Estabelecer os objetivos para o ensino e as formas para alcançá-los é fundamental para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Registrar esses propósitos é uma atitude que serve de referência para o acompanhamento de toda a comunidade escolar.
Estipular essas metas é o principal trabalho do planejamento pedagógico. Isso orienta a abordagem dos professores ao longo das aulas, mas também norteia as ações dos demais funcionários durante todo o período letivo. Os próprios gestores precisam dessa programação para tomar suas decisões.
Há, contudo, referências externas ao ambiente escolar. Regras, normas e diretrizes são apontadas pelas autoridades em educação para estipular parâmetros mínimos entre as escolas. A intenção do poder público é reduzir a desigualdade e favorecer o acesso ao conhecimento de forma igualitária.
Algumas dessas diretrizes são apontadas pela Base Nacional Comum Curricular. A partir dessas indicações, a escola deve propor o seu planejamento. Definir qual conteúdo precisa ser trabalhado em cada série é fundamental para conseguir alcançar as metas indicadas para cada segmento.
Depois de dedicar esforços para alcançar os parâmetros estabelecidos pelas autoridades públicas, o foco deve se voltar para a dinâmica das aulas. Formular o plano de ensino é organizar o trabalho que será feito ao longo de todo o ano letivo com os estudantes.
A programação para o ensino não deve perder de vista as atividades que serão realizadas com cada turma. É preciso determinar, inclusive, as especificidades das disciplinas. Ao fazer essa definição, a equipe pedagógica evita imprevistos ou que os profissionais sejam surpreendidos.
Depois desse primeiro contato com as várias faces do planejamento escolar, você já pode começar a pensar nos desafios para 2021. Esse será um ano letivo com várias oportunidades para as escolas que estiverem atentas para as particularidades do momento para a educação.
Confira abaixo sugestões para enxergar alternativas e encarar essa situação tão desafiadora!
A transdisciplinaridade é uma exigência para os educadores. Já é comum que nas aulas haja a preocupação com a relação com as outras disciplinas. Isso oferece aos estudantes uma visão mais integrada e abrangente do conhecimento.
Afinal, os problemas cotidianos não exigem respostas especificamente voltadas para determinada disciplina. É preciso articular os conteúdos que foram trabalhados em vários momentos, com professores diferentes, para conseguir elaborar soluções na vida real.
Superar a perspectiva compartimentada em disciplinas também é um atrativo para os alunos. Perceber os usos daqueles assuntos no dia a dia desperta o interesse dos estudantes. Essa atenção deve mobilizar todos os profissionais envolvidos no processo de aprendizagem.
Propor o diálogo entre professores e disciplinas quebra a rotina e pode mudar a dinâmica das aulas. É possível que essa estratégia mantenha a concentração das turmas voltada para os assuntos que são tratados em sala, mesmo durante um ano letivo com tantos desafios.
Se fosse necessário sintetizar todos os objetivos do planejamento em um comando, é possível que essa frase seria: trace metas. Ao estipular onde querem chegar, os líderes facilitam o entendimento da equipe e criam um ambiente de colaboração. Isso acontece em todas as empresas.
Na educação, a situação é ainda mais complexa porque o que é oferecido pelas escolas não é um produto simples, mas um processo de aprendizagem. Por se tratar de conhecimento, o planejamento precisa ser uma prioridade no funcionamento de cada instituição de ensino.
É necessário criar formas para mensurar se os objetivos foram ou não alcançados. O acompanhamento do engajamento dos alunos e do desempenho das turmas oferece indicativos a respeito dos resultados que a escola tem alcançado.
Ao monitorar o desenvolvimento do ano letivo, ficará claro também quais os profissionais que mais se destacaram para enfrentar esses desafios. Uma maneira de manter o empenho e a satisfação da equipe pedagógica é sempre que possível reconhecer esses méritos.
Como observar o calendário para o ano letivo é um dos primeiros passos para se planejar, a agenda se torna um guia para todas as atividades escolares. A partir de férias, recessos e feriados, a escola prepara o cronograma para ter, por exemplo, o número mínimo de horas previsto pelas autoridades.
Mas essa observação deve ser minuciosa. Identificar datas comemorativas ou aniversários de acontecimentos relevantes também é muito importante. Esses marcos temporais ajudam a mobilizar a comunidade escolar e a discutir questões sociais que atravessam o cotidiano dos estudantes.
Por exemplo: se em 2021 o nascimento de algum autor brasileiro completar cem anos, as aulas de Língua Portuguesa podem tratar do legado desse escritor para a literatura nacional. Outra opção é discutir a atualidade dos temas abordados em suas obras.
Ideias parecidas podem motivar professores de outras disciplinas. Além disso, essas celebrações permitem também que a equipe pedagógica se reúna para pensar atividades específicas, que fujam da rotina com que os alunos estão acostumados.
Em 2020, o grande contratempo para as escolas foi a gestão tempo com as aulas virtuais. Com a pandemia do coronavírus e o regime de isolamento social, os professores tiveram que criar novas formas de manter a atenção dos estudantes.
As ferramentas digitais foram necessárias no decorrer do processo de aprendizagem. Somente com o auxílio dos dispositivos móveis foi possível concluir o ano letivo. Ficou nítido que atividades alternativas, à primeira vista somente lúdicas, ajudam a engajar as turmas.
Com as dúvidas que rondam 2021, as equipes pedagógicas precisam trabalhar para manter as boas práticas que já foram reconhecidas pela comunidade acadêmica. Esse é também o caso das atividades extracurriculares.
Até que o funcionamento do espaço físico da escola seja normalizado, as instituições precisam identificar, valorizar e trabalhar pela manutenção das ações que trouxeram benefícios a responsáveis e alunos, apesar de tantas adversidades.
As boas práticas para estimular as características pessoais que facilitam a convivência e favorecem a solução de problemas (conhecidos também como soft skills) precisam ser reconhecidas. O desenvolvimento de estratégias nesse sentido será um dos principais legados desse período.
Diante de uma conjuntura tão instigante, a comunidade escolar também percebeu a necessidade de trabalhar as habilidades socioemocionais dos alunos. Foram necessários muitos esforços para criar uma rotina que motivasse as turmas e mantivesse o processo de aprendizagem.
As equipes pedagógicas precisam continuar a fomentar a inteligência emocional para que os desafios de 2021 sejam encarados da melhor forma possível. Essa atitude das escolas também tem desdobramentos para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados.
Para desenvolver essas habilidades, os professores precisam estar atentos às fases da aprendizagem em que o aluno está. Cada etapa requer cuidados diferentes, e os profissionais especializados precisam enxergar essas peculiaridades.
Trazer o debate sobre questões atuais para as aulas é um modo interessante de estimular o desenvolvimento dessas capacidades socioemocionais. Incentivar a reflexão sobre problemas contemporâneos entre os alunos, principalmente com os mais velhos, é essencial.
Os desafios sociais não podem ser negligenciados. Toda a comunidade escolar enxerga as adaptações que foram feitas e a necessidade de adequações para o futuro. Conduzir discussões construtivas contribui para que os próprios estudantes exponham seus problemas.
A chance de conversar acerca das dificuldades enfrentadas deve ser encarada como uma dupla oportunidade: é um momento para inspirar a confiança e para identificar os principais obstáculos que surgiram na vida do aluno.
Uma relação de confiança é duradoura e tem desdobramentos para o processo de aprendizagem. As dúvidas, por exemplo, passam a ser tiradas com o professor sem nenhuma hesitação. Reconhecer os problemas, por outro lado, ajuda a traçar alternativas para superá-los.
Soluções digitais permitem que alguns desses desafios sejam contornados. Embora sejam muitas as inovações tecnológicas que, recentemente, têm sido implementadas no campo da educação, algumas devem ser destacadas por seus efeitos de curto e médio prazo.
Se o uso de aparelhos celulares com acesso à internet se popularizou nos últimos anos, por que não explorar toda a capacidade dessa experiência para o processo de aprendizagem? Muitos aplicativos veem nessa pergunta o ponto de partida para facilitar a vida de alunos e profissionais do ensino.
Transpor o material didático para o ambiente virtual tem sido outro esforço recorrente. A experiência com o conteúdo agora independe do livro físico e pode ser acessada de outras formas. O deslocamento com mochilas pesadas, assim, também fica no passado.
Ferramentas para integração são importantes para organizar o volume de informações a que o aluno está submetido. Plataformas que permitam a visualização de todas as tarefas a serem feitas, por exemplo, facilitam até a gestão do tempo.
O planejamento escolar é uma tarefa que exige muitos esforços da equipe pedagógica. No entanto, se for bem feito, esse plano é capaz de reduzir os imprevistos e favorecer o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Com o cenário de incertezas para 2021, isso é muito importante.
A modalidade híbrida de ensino é uma opção para que a retomada da educação em 2021 seja bem-sucedida. Soluções digitais podem ajudar nessa tarefa. No entanto, para que essa estratégia funcione, é preciso que a equipe pedagógica deixe esse objetivo claro já no planejamento escolar.
A plataforma Essia, que pode ser acessada por meio de aplicativo, reúne o material didático da sua confiança e apresenta uma proposta de integração para as escolas. Saiba mais sobre ensino híbrido e entenda como essa ferramenta colabora para a sua implementação!
Copyright © 2020 Essia CNPJ: 34.133.259/0001-22