O processo de aprendizagem é a finalidade de todas as atividades da escola. Na Educação Básica, os alunos precisam de estímulos específicos para que seja alcançado o rendimento esperado. Para acompanhar esse desenvolvimento, é imprescindível adotar métodos de avaliação eficientes.
Somente quando a comunidade escolar demonstra a capacidade de identificar os progressos e as dificuldades ao longo dos anos letivos esse processo é bem-sucedido. A equipe pedagógica consegue corrigir rotas, mudar abordagens e direcionar atividades para reforçar os conteúdos.
A visão geral sobre as avaliações é simplista. Na maioria dos casos, a imagem que vem à mente é a do teste, convencional, ao fim de ciclos trimestrais ou bimestrais. Isso é seguido de uma temida prova final. Mas há várias outras alternativas para mensurar se os assuntos são bem trabalhados.
É preciso conhecer essas opções para aprimorar o processo de aprendizagem. Simultaneamente, a estrutura das instituições de ensino tem que assumir uma postura reflexiva perante seus próprios procedimentos. Os questionamentos sobre as condutas dos educadores precisam ser constantes.
As famílias também exercem funções essenciais para identificar defasagens e melhorar o desempenho de crianças e adolescentes. O quadro de funcionários precisa participar desses esforços. Portanto, é necessário avaliar todas as dinâmicas dentro da comunidade escolar.
A Essia reuniu uma lista com 10 diferentes métodos que avaliam o ensino e o aprendizado na escola. Há sugestões para acompanhar a maneira como os professores têm trabalhado os assuntos, como os alunos lidam com o conhecimento e de que forma os responsáveis podem ajudar nisso tudo.
Especialistas em neurociências, em pedagogia, na infância e na adolescência defendem que os alunos exerçam o protagonismo diante do conhecimento. As instituições de ensino precisam adaptar as abordagens para chegar a esse objetivo. Isso, contudo, não costuma ser uma tarefa fácil.
Tradicionalmente, o processo de aprendizagem parte da proposta dos educadores para, ao fim, alcançar as turmas. O empoderamento dos estudantes vai na contramão desse comportamento e exige que toda a estrutura escolar se reformule para atender aos segmentos da Educação Básica.
Os profissionais que trabalham nessa área têm uma virtude central: a resiliência. A habilidade para se adequar a novas situações e a aposta no diálogo com todos os atores envolvidos com a formação das novas gerações é uma condição sem a qual não é viável progredir nesse sentido.
As avaliações colaboram para que crianças e adolescentes sejam os protagonistas em sala de aula. Conhecer outros métodos é a primeira etapa para repensar o acompanhamento do dia a dia do ensino. A fase seguinte é ajustar essas metodologias aos desafios locais da sua escola.
Leia abaixo mais sobre essas opções!
Há elementos individuais e coletivos na aprendizagem. À primeira vista, a avaliação deve se basear em nuances próprias de cada aluno. A forma como se lida com o conteúdo é tratada individualmente, inclusive pelos educadores. Mas existem ainda outras possibilidades que podem ser exploradas.
A experiência conjunta proporcionada pelos trabalhos em grupo é muito positiva. Nesse modelo de avaliação, é necessário se articular com os colegas para chegar a conclusões. Além de incentivar o relacionamento na sala de aula, a metodologia estimula a comunicação oral com as apresentações.
No Ensino Superior, os professores costumam adotar outras maneiras para avaliar os alunos. A justificativa para essa diversificação é que os alunos já são mais maduros. Mas os segmentos da Educação Básica também podem utilizar outros métodos, inclusive os usados com os universitários.
As habilidades para expressão são muito desenvolvidas com as exposições orais dos resultados das atividades em sala de aula. Avaliar os estudantes pelas suas performances diante de toda a turma inibe a sensação de vergonha e aumenta a autoconfiança de crianças e adolescentes.
Conferir notas pelo desempenho individual nas turmas durante debates é uma ideia interessante. Essa proposta privilegia a capacidade de argumentar e contra-argumentar a partir dos conteúdos trabalhados pelos professores. Isso é essencial, por exemplo, para a produção de texto dos alunos.
A competência para dialogar será proveitosa em outros momentos da vida dos estudantes. Na carreira profissional, a comunicação é reconhecida pelas empresas. A defesa de pontos de vista é interessante também para que seja exercida a cidadania: a democracia ganha com essa virtude.
A experiência de ficar sentado durante muito tempo respondendo perguntas que servirão para avaliar o seu nível de compreensão sobre o assunto não é inédita para quem passou pela Educação Básica. Testes objetivos e simulados são o método mais tradicional — e nem por isso deixam de ser úteis.
Simular a prova é uma estratégia para fazer com que os alunos se acostumem com tudo o que envolve esse momento. Quanto mais os estudantes forem expostos a essas situações tensas, maior será a capacidade para reagir em instantes decisivos, como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Avaliações podem ser um pretexto para aprimorar habilidades dos alunos. Desenvolver em textos as ideias é um exercício que precisa ser incentivado. A aptidão para escrever de modo compreensível é muito estimulada através de provas dissertativas. Essa habilidade é imprescindível nas redações.
A precisão ao redigir em Língua Portuguesa é complementada pela capacidade para argumentar e contra-argumentar. A avaliação em questões discursivas leva em consideração a articulação entre esses dois aspectos: o domínio da linguagem e o uso de conceitos.
Para promover o protagonismo de crianças e adolescentes durante os segmentos da Educação Básica, a prática de autoavaliação é muito positiva: incentiva uma visão mais reflexiva a respeito do processo de aprendizagem, a autocrítica e a maturidade entre as turmas da escola.
O papel do educador não é menor nesse panorama. Quem vai propor as atividades de autoavaliação será o professor. Além disso, cabe ao corpo docente a tarefa de examinar o grau de maturidade das turmas e também a forma pela qual esse exame tem transcorrido na instituição de ensino.
Outra maneira de avaliar que suscita uma perspectiva crítica dos estudantes é a que é feita entre pares. Ou seja: fazer com que colegas mensurem se conseguiram ou não se desenvolver com os exercícios propostos pela equipe pedagógica. Novamente, o aluno surge aqui como o protagonista.
Mesmo os professores mais atentos não conseguem identificar todas as dificuldades com que os alunos se deparam. Indivíduos de faixas etárias semelhantes têm mais facilidade para notar esses obstáculos. Por isso, o diálogo com os colegas enriquece a convivência e o aprendizado.
As crianças e os adolescentes não podem ser somente pacientes diante dos conteúdos trabalhados pelo corpo docente. É necessário que as turmas sejam os agentes para que o conhecimento floresça dentro das instituições de ensino. Para isso, a observação dos estudantes é fundamental.
Os alunos trazem conhecimentos adquiridos nos anos anteriores e a formação depende desse acúmulo de experiências. E, nesse longo processo, os próprios estudantes podem indicar para a escola quais são os conteúdos que precisam ser trabalhados novamente com exercícios de reforço.
A rotina produtiva, em vários setores econômicos, é direcionada por parâmetros objetivos. Em outras palavras, as empresas estabelecem uma série de critérios para identificar o sucesso ou o fracasso de seus empreendimentos. As instituições de ensino também trabalham com algumas metas.
A rotina da educação não pode ser pautada por abstrações: é preciso estipular com clareza os fins que o processo de aprendizagem precisa alcançar. A definição de objetivos serve para identificar insucessos e virtudes no dia a dia não só dos estudantes, mas também de profissionais.
Outra forma de avaliação que envolve toda a comunidade escolar é o conselho de classe. As reuniões estreitam a relação entre o quadro de funcionários da instituição de ensino. Isso permite um olhar mais abrangente sobre o processo de formação.
É preciso intensificar essa conexão no interior da comunidade escolar. O diálogo coloca todos os atores engajados nesse processo em maior sintonia na hora de avaliar o estudante.
O grande desafio para quem está envolvido no ensino e lida com a infância e a adolescência é tornar a vivência diária mais prazerosa. Ter acesso a novas informações e entender como aplicar o conhecimento fora dos muros da escola não podem ser duas ações cansativas para os alunos.
A rotina precisa ser mais lúdica e agradável. O processo de aprendizagem não pode ser confundido com um cotidiano mecânico e maçante. A comunidade escolar inteira precisa se engajar na tarefa de mostrar aos estudantes o quão gratificante é o tempo vivido naquele espaço de convivência.
Tradicionalmente, o período de avaliação é desgastante. As turmas se envolvem emocionalmente com as provas e uma atmosfera de apreensão é criada quando é hora de demonstrar que os conteúdos trabalhados pelos professores ao longo do ano letivo foram compreendidos.
O método para avaliar crianças e adolescentes está muito ligado a isso. A cobrança por resultados aumenta o estresse das turmas e impede que o conhecimento flua naturalmente. Em vez de parecerem divertidas, aquelas informações são assimiladas, muitas vezes, por obrigação.
O uso de outras metodologias ajuda a aliviar a tensão. Não se pode confundir essa diversificação com a falta de interesse pelo desempenho das crianças e adolescentes. O fato de não haver só um tipo de avaliação não significa que o desenvolvimento dos alunos deixou de ser priorizado.
É preciso adequar esses diferentes modos de avaliar à realidade da sua escola. Cada metodologia diferente tem benefícios que precisam ser observados por gestores, professores, responsáveis e demais profissionais com o intuito de melhorar o desempenho escolar.
Compreender a variedade de métodos de avaliação é o primeiro passo para aproveitar ao máximo o potencial dos seus alunos durante o ano letivo. Até mesmo identificar progressos e entraves no desenvolvimento dos alunos pode ser uma tarefa mais lúdica se a sua escola já estiver preparada!
Não basta avaliar se o conhecimento foi ou não desenvolvido durante o ano letivo. Ao longo de todas as atividades, o corpo docente precisa acompanhar como os estudantes se relacionam com o conteúdo a que têm acesso. Essa é uma preocupação que não deve ser apenas dos educadores.
O problema do desinteresse está diretamente ligado ao desempenho dos alunos. Tratar essas duas questões ao mesmo tempo e de maneira integrada ajuda a sua instituição de ensino a conquistar o objetivo de melhorar os índices de rendimento. E é aí que os métodos de avaliação se inserem.
A comunidade escolar como um todo precisa ter um olhar cuidadoso para o rendimento dos alunos. Os responsáveis devem aproveitar a convivência em casa para entender as lacunas no processo de aprendizagem. Os demais funcionários da escola também podem aproveitar a convivência.
Em conversas ou bate-papos informais, os profissionais da escola ajudam a detectar defasagens. O diálogo é a chave para melhorar o desempenho dos estudantes. Existem várias formas de aprimorar a compreensão e, consequentemente, o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
É importante que os educadores estudem novas formas de suscitar o interesse de crianças e adolescentes. Aparentemente, isso parece algo subjetivo: a atenção que os indivíduos dedicam aos assuntos tem a ver com gostos pessoais. Essa é, no entanto, uma visão ainda limitada.
A Essia preparou um artigo sobre esse assunto. Se você quer saber quais são as maneiras mais eficientes para melhorar o rendimento dos estudantes dos segmentos da Educação Básica, clique aqui e leia mais!
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