Os alunos não aprendem sozinhos: embora muitos métodos tenham apostado no protagonismo de crianças e adolescentes na Educação Básica, escola e família desempenham funções essenciais para o processo de aprendizagem. A relação entre ambas é muito importante.
A convivência com responsáveis ajuda a constituir as primeiras impressões do mundo. Na primeira infância, esse círculo de interações contribui para o início do desenvolvimento de habilidades e características do indivíduo. Nas fases seguintes, a participação da família ainda é imprescindível.
A instituição de ensino costuma ser o primeiro contato da criança que transcende o núcleo familiar. A despeito de haver relações na vizinhança ou com amigos, a equipe pedagógica é a responsável por mediar o relacionamento mais constante com os colegas dentro do ambiente escolar.
O dia a dia desses dois atores da comunidade escolar precisa ser muito bom para que o conhecimento flua com mais naturalidade. É necessário estabelecer um convívio pautado pelo diálogo e pelo respeito mútuo. Sem uma das partes, a formação dos estudantes tende ao insucesso.
Tanto os responsáveis precisam identificar lacunas nos processos pedagógicos em que o aluno está envolvido quanto os profissionais da educação devem observar as dificuldades com que crianças e adolescentes convivem em casa. Isso, é claro, sem nenhuma invasão à privacidade das famílias.
A Essia propõe a leitura deste texto para que a sua escola aproveite ao máximo o convívio com os responsáveis. Aqui você vai encontrar as vantagens que a relação entre escola e família pode trazer para o processo de aprendizagem. Além disso, confira dicas para incentivar essa aproximação!
Na rotina escolar, é comum ouvir relatos de incompreensões, por parte dos responsáveis, feitos por profissionais da educação. A falta de engajamento e a dificuldade de compreender o funcionamento da instituição de ensino como um todo são outras duas queixas comuns do corpo docente.
Para as famílias, muitas vezes os professores não entendem as particularidades de cada criança. Também é frequente a reclamação de que a participação na realidade da escola exige um tempo que pais, avós e adultos em geral não têm, por conta das suas vidas pessoais e profissionais.
O objetivo de formar novos cidadãos deve estar acima de todas essas questões. O empenho desses dois atores para superar os obstáculos e estimular que crianças e adolescentes se desenvolvam durante os segmentos da Educação Básica torna necessário que haja uma intensa colaboração.
Leia abaixo os principais benefícios da cooperação dos pais com as escolas!
As crianças e os adolescentes sentem o clima de tensão: mesmo que todos os profissionais da escola se esforcem, é impossível não transparecer quando há algum tipo de desentendimento com as famílias. A atmosfera que é criada é muito prejudicial para o processo de aprendizagem.
Quando há sinergia entre os responsáveis e o quadro de funcionários, é muito mais fácil atravessar momentos desafiadores e deixar para trás os obstáculos. Os estudantes se sentem amparados e, como consequência, mais seguros diante dos conteúdos trabalhados.
A observação dos alunos não pode se restringir ao período escolar. Se é em sala de aula que os professores conseguem perceber como as turmas têm lidado com a matéria, muitas vezes é em casa, quando os exercícios são retomados, que as dúvidas aparecem.
No momento em que as famílias estão atentas ao desenvolvimento dos estudantes, esse acompanhamento é mais completo. A escola pode contar com o apoio dos responsáveis — e a recíproca é verdadeira. A formação das crianças e dos adolescentes é, assim, mais completa.
Na infância e na adolescência, os responsáveis representam uma referência inescapável. Apesar de isso acontecer também em outras etapas da vida, é nas duas fases que o comportamento desses adultos influencia mais na definição das personalidades dos indivíduos. Isso é decisivo na educação.
Atos de indiferença perante o processo de aprendizagem ou até de desrespeito com os profissionais podem ser repetidos pelos alunos. Conseguir manter um clima de cooperação é, por isso, muito importante para estabelecer uma relação de tolerância também com os estudantes.
O ensino tradicional tem nas notas os principais indicadores para avaliar o desempenho, mas já existem outras iniciativas que buscam mensurar o quão bem-sucedido tem sido o processo de aprendizagem nas escolas. As metodologias ativas representam um bom exemplo nesse sentido.
Seja qual for o método, a sua escola vai perceber as mudanças no rendimento escolar dos alunos, depois que famílias e funcionários estiveram mais engajados na formação dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Os indicadores tendem a melhorar com o sucesso na relação.
A comunidade escolar precisa estar integrada para que o conhecimento floresça entre os alunos. Os esforços não podem ser em direções diferentes: ações desarticuladas são contraproducentes e não contribuem para que os conteúdos trabalhados em sala de aula sejam compreendidos.
No entanto, as atribuições de cada ator da comunidade escolar são diferentes, embora sejam complementares. É importante reconhecer como os adultos, sejam eles profissionais da educação ou não, podem ajudar no desenvolvimento das habilidades das crianças e dos adolescentes.
A escola tem responsabilidade sobre os processos pedagógicos. A estrutura da instituição de ensino precisa se concentrar nas atividades para o desenvolvimento das turmas seguindo normas estabelecidas pelas autoridades e seu próprio programa.
Os responsáveis são os encarregados pelo acompanhamento afetivo das crianças e dos adolescentes. Com esse relacionamento, muito mais próximo do que os professores, as famílias devem observar de perto os alunos para compreender eventuais defasagens na aprendizagem.
Boas relações não surgem espontaneamente: é preciso cultivá-las, apostar na compreensão e no diálogo a longo prazo. Nada pode ser capaz de dificultar a comunicação quando o objetivo é colaborar para a formação dos futuros cidadãos e para o conhecimento em diferentes áreas.
A tarefa parece difícil, mas se pequenos gestos forem feitos no dia a dia a tendência é que toda a comunidade escolar se mantenha integrada ao longo dos anos letivos. A rotina impõe adversidades para que essas metas sejam cumpridas. Mesmo assim, ainda é possível conseguir.
Conheça agora três dicas que podem contribuir para que esse convívio seja mais proveitoso. São sugestões simples que tem o intuito de aproximar esses diferentes atores que participam da educação mas, geralmente, lidam com realidades bastante distantes.
Muitos dos problemas com que os estudantes convivem são desconhecidos pelos professores. Em geral, a relação com o corpo docente se limita ao ambiente escolar, no horário da aula. Somente por meio de conversas com os responsáveis os educadores alcançarão uma visão mais abrangente.
Os instantes são decisivos para esse contato. Até trocas de olhares, acenos de despedida ou comprimento devem ser aproveitados para demonstrar receptividade. A escola precisa estar aberta a essa convivência e os seus profissionais são os porta-vozes institucionais da missão.
As reuniões de turma cumprem uma função excepcional para organizar o ano letivo. É uma forma de deixar as famílias a par do desenvolvimento dos alunos e indicar quais serão as próximas etapas na jornada para a formação. Frequentemente, os encontros apontam para soluções.
Mas as escolas não podem abrir mão de encontros individualizados, que tratem exclusivamente dos desafios de um estudante. Em casos mais complicados, é possível agendar reuniões periódicas com as famílias para tirar dúvidas e resolver os problemas que atrapalham o desenvolvimento.
Sempre que possível, os educadores precisam estimular o engajamento das famílias no processo de aprendizagem. É comum que haja certo incômodo e que algumas abordagens sejam entendidas como intromissão inicialmente, mas é necessário superar essa visão pessimista da participação.
É importante, para isso, compreender como cada pai reage diante do desenvolvimento dos filhos. Alguns demonstram apreensão, outros têm mais serenidade. Há ainda exemplos de responsáveis que ficam ansiosos com os desafios que as disciplinas apresentam.
As interações dos profissionais de instituições de ensino com as famílias dependem da compreensão recíproca. Apenas através de um convívio saudável e proveitoso os estudantes serão capazes de aproveitar o máximo dos seus potenciais para tornar a aprendizagem mais fluida e eficiente.
A participação dos responsáveis é imprescindível quando o assunto é dever de casa. Esses exercícios, geralmente, têm a função de fixar conteúdos que foram trabalhados em sala de aula. Sem isso, portanto, a compreensão a respeito dos temas abordados pelos professores fica comprometida.
Embora existam soluções digitais que ajudem no acompanhamento dos estudantes nas mais diferentes disciplinas, somente quem está em casa é capaz de notar as reações que os alunos têm ao lidar, na prática, com novos conceitos ou fórmulas.
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