7 dicas para motivar o aluno a estudar em casa

janeiro 05, 2021 | Publicado por .

A aprendizagem não é um processo que se restrinja a algum espaço físico. Nem mesmo a escola, ambiente que precisa estimular o interesse dos alunos, é suficiente para que o conhecimento floresça. Por isso, motivar o aluno a estudar em casa é tão importante para a formação de crianças e adolescentes. 

Nos segmentos da Educação Básica, é necessário estimular o protagonismo dos estudantes. Uma forma importante de incentivar a autonomia é reforçar que o ato de aprender não pode ser limitado ao ambiente escolar. Essa é uma preocupação da equipe pedagógica.

Para alcançar esse objetivo, o corpo docente precisa ajudar na preparação para que os alunos aprendam também fora do tempo na escola. As dúvidas não surgem apenas depois da exposição dos professores: as perguntas podem motivar o interesse pelo conteúdo ainda antes das aulas.

O conhecimento deve ser compreendido pelos alunos menos como um resultado da rotina e cada vez mais como uma prática prazerosa. Leia mais e entenda de que forma a sua escola pode estimular a motivação para estudar em casa no Ensino Fundamental e no Ensino Médio!        

Qual o papel da escola e do educador na hora de incentivar o aluno a estudar em casa?

Para impulsionar o hábito de estudar em casa, a função dos educadores não pode ser somente reunir tarefas para reforço e transmiti-las aos alunos. Obviamente, os exercícios passados devem compor a rotina fora da escola para que haja fixação dos conteúdos trabalhados em sala.

Mas é necessário mais. Os professores precisam acompanhar de perto o desenvolvimento desse costume. Embora não seja possível fazer isso presencialmente, é importante conversar com os alunos para entender quais têm sido as suas dificuldades. O diálogo é essencial.

A comunicação precisa se estender também para os outros funcionários da instituição de ensino. A comunidade escolar tem que estar conectada para detectar esses desafios. Por isso, a coordenação deve dialogar com os responsáveis para identificar maneiras de estimular esse hábito.

O principal obstáculo ainda é a percepção de que estudar é algo cansativo e desmotivante. Essa visão pejorativa atrapalha o desenvolvimento do interesse por parte do aluno e isso, por sua vez, compromete o processo de aprendizagem. É preciso, antes de tudo, despertar a curiosidade.

7 dicas para motivar o aluno a estudar em casa

Se o maior desafio é conseguir fazer com que os estudantes dediquem tempo à educação, é preciso repensar as práticas diárias. Com uma reflexão da equipe pedagógica a respeito disso, mudanças nos menores atos podem representar uma melhora significativa.

Confira as dicas que a Essia reuniu para ajudar na motivação dos estudantes!

#01: Conheça os interesses dos seus alunos

Para estabelecer um diálogo bem-sucedido, é imprescindível conhecer os interlocutores. A comunicação precisa se adequar para ser mais compreensível. A adaptação precisa estar atenta às formas — ou seja, aos meios necessários para que a mensagem seja entendida — e ao conteúdo.

Conhecer os interesses dos alunos é o primeiro passo para conseguir conquistar o entusiasmo para os estudos. Atividades lúdicas e tecnológicas que entretém crianças e adolescentes podem ser um caminho para iniciar um diálogo e estabelecer relações com assuntos trabalhados em sala.

Fazer referências ao entretenimento jovem ou à cultura popular ao longo das exposições contribui para diminuir a distância entre as turmas e os professores. A partir desse primeiro passo, é possível que haja uma identificação dos estudantes com o conteúdo. É nisso que a escola deve que apostar

#02: Respeite as individualidades

São diversos os interesses dos alunos. Sendo assim, a maneira como cada estudante vai se aproximar dos assuntos trabalhados é sempre muito diferente. Em uma mesma turma, há vários graus de afinidade com as disciplinas. As aptidões também são distintas.

Até dentro de cada área do conhecimento há conteúdos que despertam diferentes níveis de interesse. É claro que isso tem reflexos para o engajamento. Quando os educadores voltam seus olhares para essas inclinações pessoais, o processo de aprendizagem é bem-sucedido.

Respeitar as individualidades na educação é também reconhecer essas características para aproveitá-las ao introduzir algum tema mais complicado. A curiosidade precisa ser instigada para que a procura pelo conhecimento continue, mesmo se houver distâncias geográficas da escola.

#03: Proponha desafios para os estudantes

Ao se sentirem desafiados, os alunos tendem a procurar respostas ou soluções. O despertar do interesse faz com que os educadores tenham que dar esse estímulo inicial muitas vezes. Depois de fazer essas pequenas e saudáveis provocações, o estudante assume o comando da aprendizagem.

Nas metodologias ativas, por exemplo, essa curiosidade é o centro do desenvolvimento de crianças e adolescentes. No momento em que assumem a centralidade de todas as dinâmicas educacionais, os estudantes tendem a aprender com mais facilidade.

O interesse não tem limitações espaciais: as questões que o ensino levanta caminham com os alunos para onde eles forem. Em casa, as dúvidas vão permanecer até que sejam buscadas respostas. O material didático auxilia nessa procura, mas existem outras fontes que podem ajudar.

#04: Ofereça pequenas recompensas

Como há acesso à internet na infância e na adolescência, dispositivos digitais podem ajudar na procura por essas respostas. No entanto, a equipe pedagógica precisa se preparar para a etapa seguinte. O que fazer depois que as soluções dos problemas forem, enfim, alcançadas?

Recompensar o cumprimento dessas metas é uma forma de incentivar essa conduta ativa. Reconhecer a proatividade estimula inclusive que a parte da turma que ainda acompanha os conteúdos de forma passiva mude a sua postura ao longo do ano letivo.

Outro fator que ajuda no desenvolvimento é fazer com que os alunos tenham consciência de que o principal prêmio pelo próprio esforço é o conhecimento. Essa percepção deve ser mais reforçada com o passar dos anos. No Ensino Médio, é preciso que esse horizonte seja evidente.

#05: Instigue a curiosidade do aluno

A própria disposição para aprender deve ser valorizada pelos alunos. Essa habilidade é importante mesmo depois daquela que era conhecida como fase de formação formal: atualmente, a vida adulta exige que sejam conhecidas novas ferramentas e práticas diariamente.

Os segmentos da Educação Básica têm como objetivo, portanto, cultivar em crianças e adolescentes a capacidade de continuar a desenvolver novas habilidades no mercado de trabalho, por exemplo. Para que isso aconteça se torna indispensável ter curiosidade.

É o interesse pessoal que impulsiona essa procura por informação. O comportamento ativo ainda é muito interessante para a convivência em sociedade: a democracia requer cidadãos que se esforcem para conhecer as diversas nuances da realidade. Só assim estarão aptos a fazer melhores escolhas.

#06: Dê feedbacks

Tanto empenho na fase de formação requer o devido acompanhamento. Toda a comunidade escolar precisa observar de perto como cada estudante reage ao se deparar com os desafios. Os comportamentos diante de adversidades também variam.

Os educadores necessitam inserir em suas rotinas a tarefa de dar feedbacks aos estudantes de acordo com o engajamento e o desempenho nas atividades realizadas fora do ambiente da escola. É importante observar os resultados, mas também o nível de comprometimento.

A atenção com esses detalhes ajuda a definir o destino dos alunos nas disciplinas. A sensação de que é acompanhado de perto aumenta a confiança perante os conteúdos. Por outro lado, a falta de interações com os professores pode fazer com que a matéria se torne desinteressante.

#07: Use a tecnologia a favor do aprendizado

A tecnologia proporciona novas formas de interação. Plataformas para comunicação se espalharam internacionalmente na última década e redefiniram a maneira como as pessoas interagem entre si. A educação pode aproveitar algumas dessas transformações no dia a dia.

Já existem soluções digitais que tentam aproveitar algumas dessas inovações para potencializar o processo de aprendizagem. A plataforma digital para conteúdo didático é um exemplo que colabora para estimular o hábito de estudar em casa.

São oferecidas alternativas para interações entre estudantes e profissionais. Essa ferramenta apresenta fóruns para que os alunos compartilhem dúvidas e respostas. Além disso, possibilita que feedbacks individuais ou por turma sejam enviados pelos professores.

Quais os bons resultados que professores e alunos podem tirar disso?  

A relação pessoal, desde os corredores até a vivência em sala, tem muito a ganhar com os esforços para estudar em casa. Os alunos já chegam empoderados às exposições dos professores. As dúvidas surgem com mais facilidade. Quando essas perguntas são feitas, o desenvolvimento é facilitado.

A convivência é mais proveitosa no momento em que os encontros com os educadores não são o primeiro contato dos estudantes com o conteúdo. Há metodologias ativas de ensino, por exemplo, que classificam como decisivos esses esforços anteriores para o processo de aprendizagem.

É criada ainda uma atmosfera mais estimulante para os professores. A apresentação dos assuntos é recebida de forma mais interessada e calorosa. Os corpos docentes e as turmas alcançam uma maior sintonia e isso estabelece um clima muito rico para que o conhecimento floresça.  


Motivar o costume de estudar fora da escola é uma tarefa com a qual a equipe pedagógica precisa lidar no cotidiano. Responsáveis, educadores, alunos e demais funcionários têm que estar atentos às maneiras de estimular o interesse de crianças e adolescentes pelo conhecimento.

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