O processo de aprendizagem está diretamente ligado ao que acontece na escola. Os costumes dos profissionais da educação devem ser norteados pelo planejamento da equipe pedagógica e dos gestores. Mas é preciso que os alunos também consigam estabelecer uma rotina escolar produtiva.
A repetição gera o hábito. O dito popular ajuda a compreender como algumas atividades têm que ser reiteradas até que entrem, de verdade, na rotina das pessoas. Os adultos se complicam para conseguir mudar o dia a dia. Então, imagine a dificuldade com essa tarefa entre os estudantes.
O corpo docente tem o papel de orientar crianças e adolescentes, principalmente nos decisivos segmentos da Educação Básica. Neurocientistas indicam que nessas fases do desenvolvimento muitas das capacidades podem ser aprimoradas. Todo esse potencial precisa ser aproveitado.
Com o acompanhamento dos educadores e dos demais funcionários da instituição de ensino, é mais fácil se preparar para uma rotina proveitosa. Os profissionais da educação não podem se esquecer, contudo, de que a vida na infância e na adolescência transcende os conteúdos das disciplinas.
Há também a convivência com as famílias, os exercícios físicos e outras aulas, como é o caso dos cursos de línguas. E, é claro, o convívio com os amigos: brincar e ter tempo livre é imprescindível para que o desenvolvimento seja o mais completo possível diante das circunstâncias dos alunos.
Criar e manter rotinas voltadas para as turmas são duas ações que precisam ser executadas pelos próprios indivíduos. É necessário observar os desafios com que cada um lida e as particularidades das personalidades para pensar como se programar e sustentar hábitos produtivos.
Para auxiliar você nessa tarefa, a Essia preparou este texto. Boa leitura!
O volume de conteúdos previsto nos currículos é muito vasto. Desde as disciplinas de Humanas até as de Exatas, a quantidade de informação que os estudantes precisam assimilar durante o Ensino Fundamental é grande. Esse fluxo de temas se intensifica com a entrada no Ensino Médio.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe diretrizes para organizar a apresentação dessas matérias. O documento é focado em competências e habilidades, mas tem como objetivo estabelecer um padrão mínimo para o ensino em um país como o Brasil, tão diverso quanto desigual.
Gestos como esse se tornam mera burocracia se uma rotina disciplinada não for integrada ao cotidiano da escola. Toda a comunidade escolar precisa se engajar para encontrar um ritmo que possibilite que os professores consigam trabalhar os conteúdos a tempo — e de forma efetiva.
A conteudista educação brasileira estimula que os próprios estudantes também adquiram hábitos regrados para que o conhecimento flua. Somente dessa maneira será possível lidar com as disciplinas sem provocar ansiedade e, ao mesmo tempo, registrar bons desempenhos.
Os alunos somente conseguirão chegar a esse objetivo se observarem os exemplos de casa e da escola. Ou seja: os responsáveis e os professores precisam demonstrar organização. Os adultos são referências para a formação das personalidades na infância e na adolescência.
Muitas vezes, atitudes fantásticas são apenas episódicas. Assim, quando observados os processos como um todo, esses atos têm menos efeito do que os pequenos gestos cotidianos. No conjunto, as ações mais simples podem ser determinantes para que os objetivos sejam alcançados.
Essas considerações a respeito do cotidiano servem para as vidas profissional e pessoal. Em vários setores da economia, as ações rotineiras determinam os resultados no balanço final. Para os indivíduos, a sistematização dos compromissos contribui até para o controle da ansiedade.
Nas instituições de ensino, a formação de hábitos é imprescindível para aumentar o empenho e o desempenho das turmas. Mas a rotina escolar não surge do nada. Por isso, a Essia reuniu uma lista de mudanças que podem colaborar para que você alcance o seu objetivo.
Entenda mais sobre cada um nos 4 tópicos abaixo!
As atitudes que integram a realidade da educação são definidas por grandes ciclos: os anos letivos são segmentados em bimestres ou trimestres. Como as aulas são definidas por esses marcos temporais, não é permitido que os alunos e os estudantes percam essas referências de vista.
Mas a rotina escolar deve dedicar também atenção aos pequenos ciclos. Diariamente, há deveres que precisam ser cumpridos. Semanalmente, também existem desafios que se impõem para os estudantes. Por isso, é necessário montar cronogramas por dia e por semana.
A agenda ajuda a registrar os compromissos. Com alunos mais novos, são as professoras que fazem as anotações e estabelecem a comunicação com os responsáveis. A escola acompanha esse diálogo. Isso colabora para organizar os horários e incentiva a disposição para se programar.
Com o passar da idade, os estudantes ganham autonomia. Essa liberdade faz com que cada um administre as suas tarefas. Hoje, as observações já não precisam ser escritas em folhas de papel — a tecnologia já permite que os usuários sejam notificados virtualmente por plataformas e aplicativos.
Mesmo com toda a organização, os alunos vão notar que há momentos em que a rotina fica pesada. O volume de conteúdo trabalhado pelos professores sobrecarrega as turmas em certas ocasiões. O ensino não pode desconsiderar todas as outras importantes nuances da infância e da adolescência.
Diversificar as atividades é a melhor maneira de enfrentar esse problema. Rotina não precisa ser sinônimo de monotonia. A presença de profissionais criativos e atentos nos quadros de funcionários da escola auxilia na proposição de exercícios mais lúdicos, que entretenham e eduquem.
Se em muitos casos as agendas tradicionais já ficaram para trás por conta de soluções digitais, outras rotinas podem ser fomentadas entre os alunos com a tecnologia. As inovações devem ser entendidas como aliadas para o processo de aprendizagem, e não como adversárias da escola.
Os professores precisam estar abertos para os novos hábitos que as plataformas e os aplicativos propiciam. Os gestores têm que observar as opções no mercado e saber quais se adaptam às suas necessidades. Os responsáveis, por sua vez, são encarregados pelo acompanhamento disso tudo.
Não é mais possível adotar posturas comodistas: os novos cidadãos, que hoje estão em sala de aula, precisam estar habilitados para encarar os desafios sociais, profissionais e pessoais do futuro. Isso exige que a percepção sobre o que é a rotina também seja alterada para fugir do convencional.
A escola pode ajudar os alunos a conciliar o senso de responsabilidade com essa constante necessidade de adaptação. Quando isso acontece ainda nos primeiros anos de vida, a tendência é que, na vida adulta, os estudantes sejam capazes de fazer boas escolhas e alcançar o sucesso.
Os compromissos com a vida acadêmica podem representar um exercício para os alunos com o intuito de prepará-los para encarar as responsabilidades do futuro. A comunidade escolar precisa estar unida em torno desse propósito e acompanhar o desenvolvimento dessas habilidades.
Hábitos criativos, instigantes e plurais contribuem para que o conhecimento floresça entre crianças e adolescentes. Criar e manter hábitos são duas tarefas que compõem o percurso para a formação dos alunos na Educação Básica, para as quais a escola também precisa estar atenta.
A grande questão para as instituições de ensino é como aprimorar os processos internos para melhorar o rendimento escolar das turmas. A criação e a manutenção de rotinas proveitosas e saudáveis propiciam resultados mais satisfatórios, independentemente dos métodos aplicados.
Mas existem ainda outras formas de alcançar esse desafio. A Esia preparou um artigo sobre esse tema voltado especificamente para professores e gestores que atuam em segmentos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Clique aqui e saiba tudo sobre esse assunto!Copyright © 2020 Essia CNPJ: 34.133.259/0001-22